Em busca de bons resultados e prioriza a casa própria
por Luiz Carlos Schneider/ Jornal O Nacional
Nos últimos anos, entre altos e baixos, o Sport Clube Gaúcho está se mantendo. Dentro e fora de campo, tudo oscila. Perdeu o lendário Estádio Wolmar Salton e ficou longe dos campeonatos. Retornou aos campos e resgatou parcialmente a área perdida.
Nos campos conseguiu algumas conquistas, até mesmo uma inesperada classificação para a Série A-2 (Divisão de Acesso). Vendeu a área resgatada, pagou dívidas, ganhou uma nova área para construir uma arena e colocou o time em campo. Mas os resultados da sua equipe são preocupantes. Foram seis jogos pelo campeonato e seis derrotas.
As estatísticas são ainda mais assustadoras se somarmos os últimos nove jogos oficiais do Gaúcho, entre 04/11/2012 e 21/04/2013: nove derrotas. É um recorde de derrotas consecutivas na história do clube, desde a sua fundação em 12/05/1918.
Casa própria
Se agora o momento é ruim, já houve períodos mais tenebrosos. “Já passei por coisas bem piores”, afirma o presidente do Gaúcho, Gilmar Rosso. Para ele, pelo menos momentaneamente, o futebol está em segundo plano. Gilmar sabe que o Gaúcho é um clube sem teto e, assim, prioriza a casa própria, a Arena Wolmar Salton.
Com a venda do estádio, foram pagas dívidas e sobraram recursos. Mas esse dinheiro não será utilizado com o futebol. “O futebol vive dos patrocinadores, da venda das camisas e dos ingressos”, repete insistentemente o presidente. Rosso não admite utilizar esses recursos com o futebol. “Outros quebraram assim e eu não vou repetir esse erro”.
Adversidades
O presidente explica que, com os recursos compatíveis, foi montado um elenco. Mas nem tudo deu certo. “Jogadores de nível, como Sandro Sotilli e Adílson se lesionaram. Agora trouxemos mais dois da Série “A” e um deles, o Diego Salini, se machucou e está fora do campeonato”, lamentou.
E assim segue o Gaúcho. Mal no campeonato, sem a casa própria e com recorde de derrotas. Um péssimo momento que, pelo lado místico, poderia ser definido como uma espécie de ‘inferno astral’. Mas é um momento que exige superação contra as adversidades. Dentro e fora de campo.
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