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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Gilmar Rosso: “O Gaúcho jamais morrerá”


Esportes
.28/12/2011 10:20:40
SC GAÚCHO
Gilmar Rosso: “O Gaúcho jamais morrerá”
Presidente do Sport Club Gaúcho, Gilmar Rosso participa do Programa Realidade, que vai ao ar todas as manhãs na Diário AM 570

Kleiton Vasconcellos

Redação Passo Fundo / DM)



Com a franqueza que lhe é peculiar, Gilmar Rosso falou. O dirigente, que comanda o Sport Club Gaúcho desde fins de 2009, foi entrevistado ontem pela manhã no programa Realidade, da Rádio Diário AM 570. Em pauta, questões judiciais, avaliação de 2011, prospecção para 2012 e até mesmo alfinetada no EC Passo Fundo. Confira os principais pontos da entrevista. 

SC Gaúcho tem torcedores?
“Claro que o Gaúcho ainda tem torcedores. Pensei que éramos poucos, mas agora nossa pretensão é ter 70% dos torcedores, deixando 20% para o 14 de julho e 10% para o EC Passo Fundo. Brincadeira, uma vez que somos adversários e não inimigos. É na hora da dificuldade que vemos o torcedor e nós temos a pretensão de dizer que somos verdadeiramente Sport Club Gaúcho, até pelas camisetas que usamos “Eu Sou Gaúcho”.

Situação atual 



“O Gaúcho já esteve pior e agora é só crescimento. O único time vivo mesmo na cidade é o Gaúcho, uma vez que o 14 não existe mais e o Passo Fundo é fruto de uma fusão.


(Gilmar Rosso vê o SC Gaúcho em crescimento / FOTO EDSON COLTZ)

Temos 93 anos. Quando eu me deparei com essa situação, eu sempre disse e repeti que vou fazer a minha parte, tentar fazer o possível e o impossível para botar essa camisa em campo, há dois anos jogamos os campeonatos da federação profissional e da base. Quando comecei tinha um pensamento, de manter e tocar adiante, mas hoje o contato com o torcedor, ele pede pra manter vivo mesmo com pendências. Tem também quem diz pra fechar e reestruturar, mas eu não concordo. Aprendi que a marca tem que estar em evidência, quem não é visto não é lembrado”.
Catando moedas

“Nosso médico, o Dárcio Palma, tem uma máxima: não adianta voltar para trás, temos que ir para frente. O desânimo que tínhamos vinha de situações como a recusa em renegociar pendências. Pedimos um tempo para nossos credores e o que acontecia? Vinha a penhora quando abríamos a bilheteria dos jogos. Nos viramos catando moedas de doações para pagar os jogadores, pagando salário. Tudo vinha da caixinha que passava na arquibancada”.

Participação do torcedor
“Era de se emocionar. Você tem que conjugar entre razão e emoção. Se eu agora ajo só com emoção, faço
como todos os clubes do Brasil, todos os clubes têm dívidas, vi na Dupla Gre-Nal, conversei com os jurídicos da Capital. Não podemos enganar o torcedor, me coloco no lugar e por isso não faço o que não gosto que façam comigo ”.

Questões judiciais

“Dia 9 de dezembro divulgamos uma nota de esclarecimento, falando pra população sobre a ação do Estádio Wolmar Salton. Sempre chamamos a parte interessada, fizemos propostas nos últimos dois anos e foram recusadas. Mas achamos que a posse da área é nossa e a justiça é quem vai decidir. Nós nos reunimos e decidimos que, na nossa visão, podemos voltar ao estádio. Na nossa avaliação o patrimônio é de R$10 milhões e uma dívida do clube pouco superior a R$ 3 milhões. Achamos que temos de administrar o bem. Ganhamos uma ação que pede a descapitalização dos juros e aguardamos
a decisão do Supremo Tribunal de Justiça. Essa cobrança cansa, eu quero falar de futebol”.

Categoria de base

“Temos garotos em uma ação social conjunta com o Bola 10, aulas no campo Fredolino Chimango, em frente ao antigo quartel do Exército. O Gaúcho pode ter uma situação delicada, mas atendemos garotos carentes sem cobrar nada”.
2012
“O Gaúcho pretende jogar o sub15 e 17 com parceria. Estamos estudando o sub20. Perspectivas agora é muito boa, vamos colocar todas as categorias, mantendo a parceria. Alguns questionam, mas a parceria é fundamental”
.

No Vermelhão?

“A prefeitura municipal ajuda o EC Passo Fundo, o amador e o Gaúcho, no mesmo pacote. É uma situação boa para todos, pois a prefeitura ajuda os amadores e os clubes se beneficiam. 
Tenho familiares do 14, fui a jogos do 14 no antigo estádio da rodoviária. Todos nós somos beneficiados, com o Gaúcho jogando no Vermelhão. Temos torcedores que não vão, alguns não entendem a rivalidade, que é igual à Gre-Nal. Vamos continuar no Vermelhão da Serra, pois é melhor do que ir a Marau, onde há receptividade, mas com riscos da estrada e deslocamento”.
2011
“Não interessa para o Gaúcho em que divisão estamos. Nós estamos vivos e nossa Champions League é ficar vivos. Desde sub-10 aos profissionais. Praticamos boas ideias. Seguimos o que o jornalista Lédio carmona escreveu em uma matéria: O Gaúcho Jamais Morrerá!”.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A LENDA




ANIVERSÁRIO 72 ANOS DAISON PONTES 

DAISON PONTES 72 ANOS DE IDADE

HOMENAGEM DO S.C. GAÚCHO

No futebol de Passo Fundo, Ele era a lei 

Não era fácil jogar em Passo Fundo, Pelotas e Bagé. Virava uma guerra. São histórias que você vai conhecer aqui, de hoje até a próxima terça-feira na série de reportagens O tempo em que havia guerra.

Dura mesmo era a vida dos atacantes naqueles anos 60/70. Eles sabiam que no fim da RS-153, depois de cruzar por campos cobertos de soja, estava Passo Fundo - 
  e lá, à espera deles, sem disposição para mesuras com visitantes, estariam os irmãos Pontes, João (E, na foto) e o mais velho, Daison, uma feroz dupla de centrais. Em campo, todos entendiam por que Daison repetia que para ser campeão um time precisava passar por Passo Fundo. Hoje, a vida parece mais fácil para os atacantes. Jogar em Passo Fundo, na era dos Pontes, era um teste de coragem. 

- A gente só não admitia desrespeito - lembra o hoje aposentado municipal Daison Pontes, 67 anos, já sem os cabelos longos de antes, mas com uma forma física que nem de longe lembra a idade




Desrespeito, no mundo dos Pontes, podia ser um olhar, um sorriso na hora errada, firulas ou uma cuspida, como o atacante Nestor Scotta ousou dar em um jogo Grêmio e Gaúcho. Argentino, habituado a batalhas em seu país, Scotta entendeu no fim do jogo que complicado mesmo era jogar em Passo Fundo.

- Eu disse 'vamos conversar daqui a pouco' e o segui por todo o campo. Não apenas seguiu. Scotta nunca mais esqueceria aquela violenta dor nas costas provocada por uma joelhada. Foi assim com muitos que violaram a lei dos irmãos. Alguns, habilmente, faziam questão de uma boa relação com Daison. João Severiano era assim.
 Outros mantinham um combate duro, mas leal. Batiam e apanhavam em silêncio, como fazia Juarez, o Tanque - até o dia em que foi jogado contra o muro. Aí, protestou. "Você quer me machucar?", perguntou àquele outro muro que estava de pé, diante dele.



Quem vai à cidade entende bem por que Daison, nascido em General Câmara, ficou tão identificado com Passo Fundo.
 Os torcedores nunca viram nele apenas um zagueiro violento, mas alguém que não suportava perder.
Para isso, lutava sempre, às vezes dando broncas no próprio irmão (cinco anos mais jovem, falecido em 2005), mesmo correndo o risco de ir além de um certo limite.
Foi expulso 18 vezes e, em uma delas, condenado a ficar um ano e seis meses fora do futebol por agredir o árbitro José Luiz Barreto em 1974, em um jogo em Santa Maria, ao discordar da marcação de um pênalti. - Era a minha lei. O jogador tinha de ser o mesmo em casa e fora. No dia da agressão em Santa Maria, precisou arrombar a porta do vestiário, correr pela rua, atravessar um cemitério e esperar pelos amigos para não ser preso em flagrante antes de voltar a Passo Fundo.
Foi saudado como herói por companheiros e torcedores.
Este foi o Daison que virou mito, lembrado muito mais pela raça, mas havia também o outro lado, o do grande zagueiro. -
O Foguinho (Oswaldo Rolla, antigo treinador) sempre me dizia: se o Daison tivesse a cabeça do Calvet (zagueiro nascido em Bagé que chegou à Seleção), seria o melhor zagueiro do Brasil - lembra Armando Rebecchi, atual técnico do Gaúcho.


Daison sabe que tinha talento, como dizia Foguinho. Abre uma Revista do Esporte de 1963, sobre o sofá azul da casa da filha mais velha, onde mora, e mostra a foto de sua chegada ao F
lamengo, espalha dezenas de imagens antigas, lembra das viagens e fala com orgulho dos filhos Denise (do primeiro casamento), com quem está morando, Manoela, de 21, Michele, de 16, Dealeon, de 25 anos - que esperava ver dar seqüência à linhagem de zagueiros, mas que preferiu o vôlei - e do casal de netos.
Olha de novo para as fotos, aponta para uma do Inter de 1975, diz que Bibiano, o mais jovem dos três irmãos Pontes, foi melhor do que Figueroa, e destaca: - Não fiquei rico, mas ganhei o suficiente para não precisar pedir favor a ninguém. Passo Fundo sempre respeitou um caráter assim, pouco afeito a concessões, que aprendeu a admirar nos 10 anos do zagueiro no Gaúcho, de 1965 até parar.


DAISON PONTES ZERO HORA 21/07/2007 coluna Mario Marcos de Souza 

Daison, 72 anos!

Daison

Geral
24/12/2011 
MEMÓRIA
Daison, 72 anos!
O ex-zagueiro completa neste domingo mais um ano de vida


(Redação Passo Fundo / DM)

Mito da defesa, grande personificação do “zagueiro viril” moldado nos campos do Interior do Rio Grande do Sul, Daison Pontes completa neste domingo mais um ano de vida. O ex-zagueiro, até hoje ídolo da torcida do Sport Club Gaúcho chega aos 72 anos de idade.

Dono indiscutível da área na sua longa carreira, que começou em 1959 e foi até fins dos anos 1970, Daison impunha respeito aos adversários com um arsenal que incluía palavras, declarações fortes à imprensa, puxão de cabelo, chutes... Mas também era um defensor com qualidades técnicas. Imposição física e espírito de liderança eram os seus pontos fortes, o que não o impediu de ser ídolo de clubes como Gaúcho, 14 de Julho, Cruzeiro-Poa, Pelotas e Guarani de Espumoso.


Com a camisa do Sport Club Gaúcho, Daison Pontes integrou algumas das principais escalações da história quase centenária do Alviverde. Em 1966, foi titular na campanha que garantiu o acesso aos grandes do Estadual. Depois, entre 1973 e 1975, foi companheiro de Pedro, Leivinha e Bebeto. Ainda hoje, mais de 30 anos após largar a bola, Daison vive em Passo Fundo. Parabéns!

(Daison Pontes fez história no Alviverde / FOTO ARQUIVO)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL





Os dias são atarefados,
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As horas
 passam depressa, 
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Os segundos 
são escassos,
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mas há sempre tempo de enviar uma msg
 ...
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Desejando... 
FELIZ NATAL!!!
                ... 
FELIZ ANO NOVO!!!
                ... 
RICAS BÊNÇÃOS DE DEUS!!!

... e um milhão de coisas boas para você no novo ano de 
 2012 !!! 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

SC GAÚCHO APOIA





SC GAÚCHO APOIA


Nesta quarta-feira (21) a terceira edição do Jogo Das Estrelas.A partida, que ocorre todos os finais de ano, reúne ídolos do esporte atuais e do passado. Em 2011, atletas como Fábio Rochembach, Felipe, George Lucas, Claudio Freitas devem participar.
Esse ano no jogo das estrelas teremos um atrativo a mais,pois vamos ter a despedida do jogador profisssional Clodoaldo de Oliveira mais conhecido como Ernestina [Image]O jogo será às 19h30, no Estádio Vermelhão da Serra. O ingresso será 2 kg de alimentos não perecíveis.Logo após a partida ocorrerá um grande churrasco de confraternização no CTG Dom Felipe Nadal, com a presença dos jogadores e sorteio de camisetas dos seus respectivos clubes. O ingresso está disponível com os organizadores no valor de R$ 20,00




sábado, 17 de dezembro de 2011

Feito glorioso completa 45 anos










SPORT CLUB GAÚCHO


Feito glorioso completa 45 anos

No dia 18 de dezembro de 1966, o Periquito chegava pela primeira vez à Divisão Especial do futebol do Rio Grande do Sul

Paulo Daniel (DM)

“Era o desabafo de quase 50 anos de luta. Isso diz e justifica tudo o que vivenciamos na inesquecível data do dia 18 do corrente. Homens, velhos, moços e até crianças com a chuva encharcando suas vestimentas, com o barro tomando conta do corpo inteiro, abraçavam-se, festejavam, vibravam, com alegria e choro, com a voz sem qualquer eco com o entusiasmo no seu auge, favam vasão a uma alegria que que significava muitos anos de lutas, muitas dificuldades vencidas, adversários de renome superados, enfim, o mais alto posto que uma agremiação de futebol pode alcançar em sua história. A cidade inteira colocou-se ao lado de seu representante...”

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O trecho retirado das páginas do Diário da Manhã do dia 20 de dezembro de 1966 iniciava a crônica de uma das maiores glórias vividas pelo futebol passo-fundense em todos os tempos. No longínquo 18 de dezembro de 1966, torcedores de Cruz Alta, Santo Ângelo, Getúlio Vargas, Carazinho e de muitas outras cidades da região desembarcaram em Passo Fundo para um dia que seria apenas de festa.

“A conquista do Gaúcho foi um divisor de águas para o futebol de Passo Fundo e da região. Até então nossa cidade tivera dois momentos em que quase chegaram lá. O 14 de Julho caiu na fase semifinal da divisão de acesso, em 1964, perdendo para o Avenida de Santa Cruz, em decisão por pênaltis. Em 1965, foi o Gaúcho que chegou à final e foi batido também nos pênaltis para o Riograndense de Rio Grande. Desta forma, a torcida alviverde, em especial, não acreditava que decidindo dentro de casa, pudesse deixar escapar o título, que esteve quase em suas mãos no ano anterior”, relata o historiador Marco Antonio Damian.

Segundo ele, foi um jogo memorável, com uma chuva torrencial, ingrediente que não tirou de forma nenhuma a enorme felicidade dos torcedores que estiveram no Estádio Wolmar Salton. “A partir daquele momento o futebol passo-fundense atingia outro nível. Os adversários seriam o Internacional, o Grêmio, os clubes de Pelotas e de Caxias do Sul, os clubes de Bagé, naquela época muito forte. Esta conquista do gaúcho foi tão entusiasmante que seus adversários na segunda divisão trataram de também agigantar-se. No ano seguinte (1967) o Ypiranga de Erechim foi o campeão do acesso, e, em 1968, o 14 de Julho de Passo Fundo. O Atlântico de Erechim passou a jogar a primeira divisão, em 1970. Mesmo ano em que os clubes de Carazinho, Glória e Veterano, sentindo que sobrariam, realizaram uma fusão para tornarem-se mais fortes, ganhando vida o Atlético, que dois anos depois também estava na primeira divisão”, complementa Damian.

O pesquisador ainda ressalta que a vitória do Gaúcho sobre o Uruguaiana, no dia 18 de dezembro de 1966, não foi apenas uma conquista alviverde, mas sim uma conquista da região, que viu seus clubes tornarem-se grandes.

Ao apito final do árbitro, o campo e as piscinas foram tomados pela multidão, que promoveram um verdadeiro carnaval nas dependências do Sport Club Gaúcho. Nos ombros dos vibrantes torcedores, os atletas do Periquito foram carregados na tradicional volta olímpica.

Nos dias seguintes à conquista, atletas e comissão técnica, sob os olhos de muitos torcedores, foram homenageados na Câmara de Vereadores pelo importante feito que proporcionaram a Passo Fundo. Na ocasião o jornalista Túlio Fontoura, diretor do Diário da Manhã, em seu pronunciamento exaltou que o Gaúcho projetou o nome do município no cenário estadual e que a conquista deveria ser pesada pelos passo-fundenses, colocando-se ao lado de seu clube.

Os atletas homenageados:
Nadir Antonio Smaniotto
Adão Alcides Carbajal
Ramos da Luz
Amâncio Fróes Silveira
Daizon Pontes
Darci da Silva Lopes
Honorato Furtado
Manoel Bonifácio P. Nunes
Arthur Andrade de Moraes
Américo Martins de Oliveira
Raul Matte
Nelei Antonio Rocha
Ubirajara Pinheiro
Newton Giordani de Queiroz
Olavo Padilha
Genovêncio Moraes

Os dirigentes homenageados: 
Wolmar Salton, Patrono do Sport Club Gaúcho
Aniello D’Arienzo, Presidente do Gaúcho
João Maluli, ex-presidente do Gaúcho
Hélio Bernardon, 1º vice
Riardo Santini – vice-presidente
Antônio Augusto Meirelles Duarte – 1º secretário
Ruy Sossing – 2º secretário
Ivon Rosado – 1º tesoureiro
Elton U. Ventura – 2º tesoureiro
Flávio Araújo – diretor
Amilcar Rostro – presidente da liga
Nicolau Malheiro – diretor social
Honorino Malheiros – presidente do conselho deliberativo

O passado e quem luta pelo futuro
À época da conquista Gilmar Rosso, hoje presidente do Sport Club Gaúcho, era um garotinho de apenas oito anos, o que faz com que suas lembranças de um dos maiores feitos do futebol passo-fundense fique restrito apenas a alguns flashes. “Na minha memória não tenho certeza se eu estava lá. É uma lembrança meio vaga. Meu pai me levava pela mão para ver o jogo, acompanhado pelo Domingos Busato, que era parceiro de meu pai. Uma situação que tenho na memória é de um jogo em que estava chovendo e que eu via meu pai e o amigo dele molhados, embarrados, de terno e gravata, mas alegres”, relembra Rosso.

Um episódio fatídico, porém, não sai da mente do acima de tudo torcedor: “A memória depois de alguns anos falha, mas lembro que todos faziam referência àquele jogo. Tenho na mente um grande amigo meu, que já era um senhor na época, chamado de Moacir do táxi, carregando nos ombros o ponteiro-direito Meca. É emocionante de relembrar”, complementa.

Pouco depois de citar nome após nome dos atletas que entraram em campo naquela época, inclusive explicando que o Raul Matte era centroavante, e não centromédio - posição em que passou a atuar depois, Rosso garantiu que acredita na volta dos tempos gloriosos do Gaúcho. “Acredito. Apesar de já ter 48 anos de história, o Gaúcho começou a formar sua glória quando ascendeu à primeira divisão. Ali ele deixou de ser um time municipal e regional para se afirmar no cenário estadual, tanto é que até a década de 80 permaneceu na primeira divisão”, complementa.
O desafio de voltar ao cenário principal
“Vai demorar um pouco. Não sou vendedor de ilusão. Acho que com bastante planejamento, sequência e uma base muito forte podemos chegar lá. Mas isso a médio e longo prazo, pois ainda não estamos estruturados como clube para isso. Talvez em alguns anos consigamos chegar lá. Em minha visão o Gaúcho está projetado para 2018”, argumenta Rosso.
A garra também nasceu em Passo Fundo
“Naquela época não era como é hoje, pois apesar de Grêmio e Inter serem campeões mundiais atualmente, tinham grandes times nas décadas passadas, difíceis de ser batidos. Mesmo assim, quando vinham aqui, ‘comiam grama’. Sendo até um pouco mais pretencioso me arrisco a dizer que Grêmio e Inter adquiriram aqui no Wolmar Salton um pouco da garra que todos chamam de argentina e uruguaia. Se você conversar com Wianey Carlet, Lauro Quadros e outros consagrados jornalistas da época, ele vão dizer que vir jogar em Passo Fundo contra o Gaúcho era uma fumaceira”, comenta Gilmar Rosso.

O torcedor/presidente lembra que os próprios jogadores da época diziam que se fossem campeão gaúchos teriam que vir carimbar a faixa em Passo Fundo, contra o Gaúcho.

GAÚCHO NA PRIMEIRA DIVISÃO


ESSA HISTÓRIA NINGUÉM VAI APAGAR

18 DE DEZEMBRO 1966  




Nadir, Machado, Amâncio, Daizon Pontes e Maneca; Honorato e Gitinha; Meca, Arthur, Raul Matté e Antoninho. Foram estes jogadores que vestindo com orgulho o uniforme verde e branco do Sport Club Gaúcho, adentraram no acanhado gramado do Estádio Wolmar Salton, na tarde quente e abafada do dia 18 de dezembro de 1966. Eles tentariam que reverter uma situação de derrota contra o Esporte Clube Uruguaiana, decidindo o campeonato estadual da divisão de acesso.

No primeiro jogo o Uruguaiana havia vencido por 1 x 0. Logo que o árbitro apitou a saída de bola começou a chover. Choveu torrencialmente em Passo Fundo. Mesmo assim o Gaúcho comandado pelo técnico/jogador Gitinha, o cérebro do time, foi empilhando gols. Antoninho, de pé direito fez 1 x 0; Raul Matté ampliou para 2 x 0; novamente Antoninho fez mais um 3 x 0. Arthur marcou um gol de placa. Após driblar três adversários, na saída do grande goleiro Vilson Bagatini, tocou a bola por cima dele, que entrou mansamente para dentro do gol. 4 x 0. Finalmente, aos 33 minutos, o meia Honorato, de sem-pulo da entrada da área fez 5 x 0. Placar final da partida.

Não havia saldo de gols e uma prorrogação de 30 minutos decidiria quem seria o campeão e subiria para a elite do futebol gaúcho.

Os torcedores periquitos não agüentavam mais a tensão. Porém, estavam esperançosos, pois o massacre do tempo regulamentar fora alentador. Mas, a ansiedade estava estampada no rosto de todos. Torcida, dirigentes e também jogadores. No velho pavilhão lotado e ao redor de todo o alambrado, todos encharcados, não arredavam o pé de seu lugar, pois em caso contrário, não enxergariam a partida. Uns otimistas já comemoravam. Outros céticos achavam que os gols haviam se esgotado. Mas nenhum deles era vidente e não adiantava especular. Apenas esperar a bola voltar a rolar.

Foi começar a prorrogação e o filme de terror, visto da decisão do ano anterior entre o mesmo Gaúcho contra o Riograndense de Rio Grande, passasse novamente aos olhos de todos. Simplesmente o time alviverde recuou. O Uruguaiana tomou conta do meio de campo e chegava a todo o momento na área do Gaúcho perigando a meta de Nadir. Foi aí que apareceu o grande goleiro e um miolo de zaga respeitável. Certamente o melhor que o Gaúcho teve em sua história. Amâncio era clássico e decidido. Daizon Pontes, um xerife, ganhava todas pelo alto e com a bola no chão.

Na casamata o diretor de futebol, fazendo às vezes de técnico, Flávio Araújo gritava insistentemente para que o meio de campo avançasse e marcasse a saída de bola do adversário. O recado surtiu efeito. Aos 14 minutos do primeiro tempo o lateral Machado, um dos grandes nomes da partida cruzou da direita. Raul dominou a bola e tocou para Antoninho, que passou por um marcador e quando foi chutar resvalou no barro, mas mesmo assim bateu firme, de pé esquerdo uma bola rasteira que ganhou as redes. Gaúcho 1 x 0.

O segundo tempo teve dois lances. Aos 10 minutos o atacante Décio do Uruguaiana entrou sozinho na frente de Nadir, mas chutou para fora. E, por fim, no último minuto Gitinha cobrou uma falta quase perfeita. A bola acertou o travessão. Após este lance Flávio Cavedini encerrou a partida. O Gaúcho era campeão da divisão de acesso. O primeiro clube da região a ter esta conquista.

A festa foi indescritível. A torcida entrou no gramado para abraçar a carregar seus ídolos. Muitos choravam, outros riam, todos se abraçavam. A invasão à piscina do clube, inaugurada apenas um ano antes, foi algo indescritível. Jovens e idosos se jogavam na piscina com roupa, documentos, dinheiro, todos embarrados. Logo, ganhou as ruas do Boqueirão e posteriormente do centro. Passeata com bandeira, gritaria, festa e muita, mas muita cerveja.

O relato desta partida e da festa inesquecível é a introdução de nossa homenagem à primeira grande conquista do alviverde e do futebol de Passo Fundo, em âmbito estadual. Desta forma, no próximo dia 18 de dezembro, este memorável feito estará completando 45 anos.

Este título do Sport Club Gaúcho teve muitos heróis. Os heróis do campo de jogo e os heróis fora dele. Todos, rigorosamente todos, deram sua inestimável contribuição.

Começando com o Patrono Wolmar Antonio Salton. Era à ele que os dirigentes recorriam quando necessitavam de dinheiro para pagar folha de pagamento, para viagens, etc. Seu Wolmar tinha sua cadeira de palha cativa, no que se chamava de tribuna, um lugar privilegiado no velho pavilhão. Com seu casado sujo de cascas de amendoins, que consumia nervosamente em todos os jogos, era um símbolo para o clube.

Em 1966, o clube teve dois presidentes. Começou com o jovem professor de química, Daniel Viuniski, que assumiu dentro do vestiário do Estádio Torquato Pontes, em Rio Grande, logo após a derrota nos pênaltis para o Riograndense, quando João Maluli, chorando renunciou ao cargo. Ao dedicar-se ao Gaúcho, Viuniski deixou de lado seus negócios particulares, e não teve jeito. Renunciou o cargo de presidente, por não poder dar ao clube sua energia e dedicação. Assumiu outro jovem. O empresário Anielo D’Arienzo, que com inteligência, criatividade, esforço e conhecimento de futebol, soube levar seu clube de coração à sua maior glória. Anielo D’Arienzo entrou para os anais da história do futebol passo-fundense como um de seus maiores e mais competentes dirigentes.

Havia outros dirigentes. Honorino Malheiros, Ricardo Santini; Hélio Bernardon; Almir Madureira Freire; Ruy Rosing, o velho Rui Pelego, funcionário da Cervejaria Brahma e um dos mais fervorosos torcedores que o Gaúcho teve; Ivon Machado Rosado; Nicolau Vergueiro Malheiros e Flávio de Lima Araújo, ágil e astuto, conhecia o futebol e seus meandros, como poucos.

A parte médica era comandada pelo Dr. Elton Ubirajara Ventura, que após a partida decisiva teve mais trabalho do que em todo o ano. Atendeu mais de uma dezena de torcedores que desmaiavam de emoção após a vitória. Dois eram os massagistas. Genovêncio de Moraes, o Vêncio, ex-goleiro do Gaúcho e hábil no manuseio das mãos, e ainda, o velho Arno Pini, paulista de nascimento, havia sido massagista do Corinthians. Veio para Passo Fundo e apaixonado por futebol atendia os jogadores. Foi ele que, numa semana, curou uma lesão muscular do atacante Meca, para que pudesse entrar em campo naquela tarde histórica.

Por incrível que parece, o Gaúcho não tinha treinador efetivo. Altino Nascimento, técnico um ano antes, trocou o alviverde pelo Ypiranga de Erechim. O meia Gitinha e Flávio Araújo armavam o esquema tático e escalavam o time.

Agora vamos mencionar os jogadores. Ídolos de uma nação que a partir daquele 18 de dezembro de 1966, se agigantou.

O goleiro titular era Nadir Smaniotto, sóbrio, elegante, não necessitava ser espalhafatoso para ser um extraordinário goleiro. Teve uma atuação exuberante naquela tarde decisiva. Nadir nasceu em Passo Fundo, no dia 5 de maio de 1938. Faleceu também em Passo Fundo, em 21 de setembro de 1997. Além do Gaucho, defendeu o Juventude de Caxias do Sul e o Pelotas.

Machado se chamava Ramos da Luz, lateral-direito de força física, fôlego invejável e determinação. Natural de Rio Pardo nasceu no dia 10 de abril de 1938, e faleceu em Canoas, no dia 10 de março de 2009. Começou a carreira no Grêmio de Porto Alegre. Passou pelo Flamengo de Caxias do Sul, antes do Gaúcho. Encerrou-a no 14 de Julho.

O zagueiro central era Amâncio Fróes da Silveira, clássico, elegante e determinado. Veio para o Gaúcho oriundo do Aimoré de São Leopoldo. Antes de encerrar a carreira atuou no 14 de Julho, e, em 1968, foi mais uma vez campeão. Amâncio era de Bagé, onde nasceu no dia 4 de janeiro de 1938. Faleceu em Porto Alegre, em 18 de fevereiro de 2008.

Daizon Pontes foi um dos grandes zagueiros do interior do Rio Grande do Sul. Estilo xerifão, técnico, excelente cabeceador, igualmente desarmava com a bola no chão com muita desenvoltura. Tinha seu lado folclórico, pelas declarações à imprensa. Viril e às vezes violento. Seu lema: “ninguém entra na área do Gaúcho sem ser convidado”. Daizon jogou no Elite de Santo Ângelo, Cruzeiro de Porto Alegre, Flamengo e América do Rio de Janeiro, Pelotas e no limiar da carreira, 14 de Julho e Guarani de Espumoso. Natural de General Câmara nasceu no dia 25 de dezembro de 1939.

O capitão do time era Maneca. Lateral-esquerdo marcador, leal, muito técnico. Embora não fosse apoiador, dificilmente errava passe. Sua saída de bola era eficiente. Oriundo das categorias de base do Grêmio, ao chegar no time principal encontrou Ortunho e Mourão titulares de sua posição. Foi para o São José e posteriormente contratado pelo 14 de Julho. Ficou um ano no Estádio da Baixada e rumou para o Gaúcho, onde ficou até encerrar a carreira, em 1968. Maneca ou Darci Lopes da Silva nasceu no dia 3 de outubro de 1935, em Porto Alegre. Faleceu em Passo Fundo, no dia 27de agosto de 2004.

Honorato Rodrigues Furtado foi contratado em 1966 para substituir Adair Bicca, que fora para o Grêmio. Honorato atuava no Riograndense de Cruz Alta. Jogava na primeira função do meio de campo. Desarmava o adversário com lealdade e tinha um excelente passe. Algum tempo depois teve um problema de saúde e prematuramente encerrou a carreira. Honorato é natural de Cruz Alta, cidade onde hoje reside.

O cérebro do time era o experiente Gitinha. Se chamava Manuel Bonifácio Porciúncula Nunez e nasceu na cidade de Arroio Grande, em 25 de maio de 1936. Jogou e foi campeão por onde passou. Internacional de Arroio Grande, Brasil de Pelotas, Pelotas, Guarany de Bagé, 14 de Julho de Livramento, Flamengo de Caxias, Grêmio Porto-Alegrense, Cruzeiro de Porto Alegre, Gaúcho e por fim um breve momento no 14 de Julho. Nos dois clubes de Passo Fundo acumulava as funções de jogador e técnico. Gitinha faleceu em Porto Alegre, no dia 28 de janeiro de 1993.

O grande ídolo da torcida era Meca. Pelo seu futebol de alta velocidade e dribles fáceis, pelos seus gols, seja por seu temperamento dócil e humilde. Américo Martins de Oliveira nasceu em Carazinho no dia 12 de outubro de 1938. Além do Gaúcho vestiu as camisas do Veterano de Carazinho e do 14 de Julho de Passo Fundo. Meca foi peça fundamental na conquista de 1966.

Ele era o malabarista do drible. O principal deles era a “lambreta”, hoje tão reverenciada na mídia por Leandro Damião. Arthur Andrade de Moraes aplicava este drible com tanta facilidade, que parecia simples fazê-lo. Sua técnica e habilidade com a bola eram imensuráveis. Chegou para jogar no Gaúcho em 1966, vindo do Flamengo de Caxias do Sul, aonde atuou por várias temporadas. Depois do Gaúcho jogou no 14 de Julho e no Atlântico de Erechim.

Ele começou centroavante no Juventude e depois no Flamengo de Caxias do Sul, sua cidade natal. Veio para o Gaúcho com fama de goleador e confirmou esta fama. Raul Alves Matté foi artilheiro do time na competição de 1966. Depois, numa emergência passou a centro-médio. Jogador de muita raça e determinação. Um guerreiro. Líder, capitão do time do Gaúcho nos anos posteriores. Encerrou a carreira no Atlético de Carazinho. Foi capitão da seleção gaúcha na conquista da Copa Atlântico Sul. Raul Matté faleceu em Passo Fundo, após longa enfermidade, no dia 14 de julho de 2010.

Junto com Raul Matté, em 1965, o Gaúcho buscou no Juventude de Caxias do Sul, o ponteiro-esquerdo Antoninho. Ele se chamava Nelci Antonio Santos Rocha. Era daqueles ponteiros típicos da época. Recebia a bola e partia para cima do marcador à dribles até chegar à linha de fundo para o cruzamento. Jogador de força e velocidade. Teve uma passagem também pelo 14 de Julho. Faleceu na cidade de Caxias do Sul.

Os reservas eram o goleiro Carabajal vindo do Aimoré de São Leopoldo, cidade onde vive até os dias atuais; o lateral Bira que antes atuara no Ypiranga, era reserva para as duas laterais. Eficiente quando entrava. Olavo Alves Padilha, além do Gaúcho jogou no Juventude, Pelotas e Ypiranga. Um excelente atacante de movimentação, técnica e discernimento na hora do arremate ao gol. Odilon veio do futebol de Uruguaiana, mais precisamente do Sá Viana. Chamava-se Odilon Gonçalves, e nos outros clubes onde jogou, Farroupilha de Pelotas, por exemplo, atendia pelo apelido de Longa. Por fim o ponteiro-esquerdo Newton Queiróz. Jogador técnico que gostava de ajudar na marcação. Saído das categorias de base do Grêmio até chegar ao time principal. Teve excelente passagem pelo Cruzeiro de Porto Alegre, antes do Gaúcho. Era Oficial da Brigada Militar e faleceu em Porto Alegre.

Passaram-se 45 anos da extraordinária conquista. Hoje com tristeza, mas esperançosos, vemos nosso Sport Club Gaúcho praticamente inativo no futebol profissional e ainda sem estádio. Mas, recebemos notícias de que a direção alviverde e seu departamento jurídico lutam arduamente para reverter a situação judicial e, quem sabe, ter de volta a área do Estádio Wolmar Salton. Ontem comemoramos as glórias, hoje estamos esperançosos, amanhã, será possível voltar a ver a mística camisa verde e branca outra vez disputando títulos.

" O GAÚCHO JAMAIS MORRERÁ "  






terça-feira, 13 de dezembro de 2011

BSBIOS E GAÚCHO RENOVAM PARCERIA




Ainda na última sexta-feira, BSBios e o Sport Club Gaúcho celebraram a renovação de patrocínio para o ano de 2012. O contrato foi assinado durante uma reunião na sede da indústria com a presença do Diretor Presidente da BSBios Erasmo Carlos Battistella e do Presidente do Sport Club Gaúcho, Gilmar Rosso.
Para Battistella é importante a valorização do esporte. “Queremos que o Gaúcho cresça e retorne para a segunda divisão, mas acima de tudo valorizamos o trabalho realizadoscom as crianças e os adolescentes no sentido de formar e educar nossos jovens de forma saudável,” afirmou o empresário. Já o presidente do Gaúcho destacou o apoio e a confiança que a BSBios deposita mais um ano no clube. “É graças a empresas como a BSBios que o Gaúcho segue vivo, é com essa ajuda, esse apoio e acima de tudo, é por esta confiança que seguimos trabalhando por esta camisa, por esta história”, falou Rosso, que agradeceu emocionado o apoio ao profissional e também as categorias de base.
Em campo  Após confirmar mais um ano com o apoio da BSBios, o presidente Gilmar Rosso garantiu também que o Gaúcho vai participar da terceira divisão. “Não podemos parar, isso eu falo como torcedor do Gaúcho, e o torcedor quer o time em campo.
 Estamos debaixo do ‘mau tempo’, mas isso vai passar, não vamos desistir. 
Não importa a divisão que vamos estar, o Gaúcho seguirá em campo”, afirmou Rosso. 
O Campeonato Gaúcho da Terceira Divisão terá início em agosto, e a ideia do Gaúcho é fazer um time com atletas da base.








sábado, 3 de dezembro de 2011

Nota de esclarecimento





Nota de esclarecimento


O Sport Clube Gaúcho, no intuito de esclarecer a opinião pública em geral e em particular a ansiosa família alviverde, vem expor a real situação de sua demanda com relação ao Estádio Wolmar Salton.

Há mais de 15 anos o Sport Clube Gaúcho responde uma Ação Indenizatória, movida em seu desfavor por um jovem que se acidentou em uma de suas piscinas, a qual se encontra em fase de execução. Cuja demanda não se discute se justa ou não, pois essa fase está superada na Justiça. Em 2007 houve a arrematação do patrimônio do Clube, por isto, nesse ano o Clube, sem renda e sem patrimônio, parou de pagar ao Exequente a pensão mensal determinada pela Justiça.

A partir de então o Gaúcho iniciou uma luta para anular o leilão que lhe tirou tudo e que entregou o patrimônio ao demandante. O que resultou que Estádio está acéfalo e o parque aquático foi destruído, sem nada render ao credor. Diante dessa situação, o Gaúcho sem patrimônio e o credor sem renda alguma, o Clube, na busca de uma solução, fez proposta ao credor de uma composição. Há aproximadamente 2 anos foi proposto o pagamento de 1 milhão de reais ao credor. A proposta do Gaúcho foi recusada. Passado 1 ano, novamente o Gaúcho buscou uma composição com uma proposta mais ampla, repetindo a oferta de um milhão ou a locação do seu próprio Estádio até a decisão da Ação Anulatória pelo valor mensal de R$ 5.000,00. Igualmente foram recusadas as propostas.

Assim, embora tendo decisões favoráveis junto ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que lhe garantem a exclusão da capitalização dos juros lançados na dívida e a tramitação da Ação Anulatória, o Gaúcho sensibilizado com a situação vivida pelo credor, inconformado e sentindo-se incapaz de ajudá-lo, há cerca de três meses repetiu a oferta de um milhão de reais e nesse mês de novembro reproduziu a oferta, implementando o valor de R$ 1.000.000,00 para o credor e mais R$ 300.000,00 para pagamento do advogado que patrocinou a ação indenizatória, vez que o acerto dos honorários se mostrou com óbice ao acordo.

Registra-se, passados 4 anos do leilão até hoje o credor, que detém a posse do patrimônio, avaliado em mais de 10 milhões de reais, o Gaúcho e os outros tantos credores trabalhistas, nada receberam. Devendo ficar bem claro que o credor da indenizatória obteve a posse do patrimônio do Clube e não passou a usufruí-lo, não tem qualquer benefício decorrente do imóvel, pelo contrário destruiu as benfeitorias. Vemos o Estádio Wolmar Salton ruindo sem cumprir sua função social e o parque aquático criando mosquitos.

O Sport Clube Gaúcho está pronto para uma solução da precária situação e quer fazer uma composição, buscando resolver a grave situação das partes, sem abrir mão de seu direito de existir como Clube, e vem buscando essa solução, sendo sempre rechaçado.

Diante dos fatos, frustrada a luta em busca de um acordo, o Sport Clube Gaúcho decide:
a) continuar com as ações judiciais, a busca da Justiça é um direito inalienável, por não entender ser justo que todo patrimônio do Gaúcho seja entregue a um único credor, cujo crédito está sendo contestado; 

b) que a partir desta data, pois não encontrou eco em sua proposta, passará a investir esforços e a aplicar a arrecadação a ser obtida junto aos apaixonados torcedores, que seria destinada ao pagamento do acordo, na construção de um novo Estádio para QUEM É GAÚCHO.

Por último, a Família Gaúcho lamenta não ter alcançado sucesso em uma composição, a qual beneficiaria a todos, e, em especial, sente-se derrotada na luta de ajudar o credor da indenizatória. Todavia, o Sport Clube Gaúcho tem a convicção de que restará vitorioso nas ações judiciais e terá reconhecido o seu direito, inclusive da IMPENHORABILIDADE de seu estádio, devidamente averbada na Matrícula do imóvel, o Estádio Wolmar Salton.


                            A volta plena das atividades do Gaúcho, mesmo tarde, lhe oportunizará o pagamento de todos os seus credores.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fim de impasse sobre Sport Club Gaúcho à vista

Nessa segunda-feira   (28) ,  o Presidente do  Sport  Club  Gaúcho   teve duas alegrias . 
Primeiramenre , participou  da homenagem na Câmara de Vereadores  pelos 
45 anos de acesso do alviverde à Série A  do estadual -ocorreu em 1965 - 
e à noite recebeu um dos troféus do Prêmio Destaque Esportivo de 2011,
iniciativa do incentivador Beto França.O segundo foi realizado no teatro do Sesc.


Gilmar Rosso  afirmou que o  Gaúcho irá publicar uma nota falando sobre  a posição final do departamento jurídico envolvendo o Estádio Wolmar Salton. 


Ouça a entrevista realizada pelo repórter Luiz Carlos Carvalho
com o dirigente :   


Fim de impasse sobre Sport Club Gaúcho à vista | Rádio Planalto Revista Somando AM 730 FM 105.9 











Fim de impasse sobre Sport Club Gaúcho à vista | Rádio Planalto Revista Somando AM 730 FM 105.9 


domingo, 27 de novembro de 2011




TORCEDORES DO ALVIVERDE ESTÃO CONVIDADOS  PARA A HOMENAGEM QUE SERÁ PRESTADA AO NOSSO CLUBE DE CORAÇÃO, PELA PASSAGEM DOS 45 ANOS DA MAIOR CONQUISTA DO FUTEBOL DE NOSSA TERRA, O TÍTULO DA DIVISÃO DE ACESSO DE 1966.
O EVENTO OCORRERÁ DURANTE A SESSÃO ORDINÁRIA DA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA,28/11/2011 ,  ÁS 17:00 HORAS


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

HISTÓRIA







HISTÓRIA
O primeiro jogo oficial do Grêmio em Passo Fundo aconteceu no dia 29 de outubro de 1967, contra o Gaúcho, recém promovido à divisão especial. O primeiro tempo foi equilibrado. O Gaúcho conseguia conter o adversário, que possuía melhor técnica. Nenhuma oportunidade de gol foi criada e a torcida alviverde, que lotava o Wolmar Salton, passou acreditar em pelo menos um empate. Porém, logo após o Gaúcho ter dado a saída do segundo tempo, a bola foi atrasada de Honorato para Amâncio, que se atrapalhou, virou-se para o seu goleiro e atrasou a bola curta. Nadir saiu do gol desesperado, mas João Severiano foi mais rápido e marcou. Eram 20 segundos de jogo. O segundo gol gremista foi marcado por Babá, aos 22 minutos. O árbitro foi Agomar Martins e os times foram os seguintes: Gaúcho: Nadir, Machado,Amâncio, Daizon Pontes e Maneca; Honorato e Roberto; Meca, Arthur, Bebeto e Raul. O Grêmio: Arlindo, Altemir, Paulo Souza, Áureo e Everaldo; Cléo e Sérgio Lopes; João Severiano, Mengálvio (Babá), Alcindo e Volmir.