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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010






Adair, cidadão passo-fundense - a morte de Téio - 07-08/08/2010

Domingo, 08/08/2010 por Meirelles Duarte | categorias Memórias do Esporte

Acoluna vem hoje com dois nomes que brilharam em nosso futebol do passado. Adair Lopes Bicca, nascido em São Gabriel no dia 5 de julho de 1946, e Téio, ou João Carlos Ribeiro Corrêa, nascido no dia 19 de julho de 1946 - vemos que ambos nasceram no mesmo mês e ano. Adair recebeu no último dia 4, o pomposo título de cidadão passo-fundense, numa concorrida sessão solene na Câmara de Vereadores, por iniciativa do vereador Aristeu Dalla Lana. Bica, como é conhecido, brilhou com a camisa do Gaúcho. Iniciou garoto no Lamas Futebol Clube em 1959 indo para o Grêmio em 1963, tornando-se campeão juvenil do Estado. Como profissional veio para o Gaúcho em 1965. Em 1967 e 68 jogou no Rosário da Argentina. Voltando, jogou no Cachoeira, Esportivo, encerrando a carreira de jogador no Encantado em 1975. No ano seguinte iniciou como técnico no Santo Ângelo. Encerrou a carreira de técnico no São Borja em 1978. Voltando a Passo Fundo, ele ingressou, por concurso, para as atividades públicas, onde se aposentou. Convidado pelo médico Jorge Salton, assumiu as categorias de base do Gaúcho, somando uma série incontável de títulos estaduais e até sul-americanos, tornando-se um dos mais cobiçados preparadores e reveladores de meninos. Foi casado com Maria Salete de Castro, tendo o casal os filhos Letícia e Felipe, tendo já uma netinha, Isadora, de nove meses.
A morte de Téio
No último dia 31 de julho, após longa enfermidade, nos deixou o grande ponteiro João Carlos Ribeiro Corrêa, o estimado e admirado Téio. Faleceu com 64 anos de idade. Nasceu na cidade de Itaqui, sendo filho de Joaquim Godinho Corrêa e Ana Rita Ribeiro Corrêa. Deixou vários irmãos e um número muito grande de sobrinhos. Casou, em 1970, com Belmira Casagrande, tendo os filhos, o professor Paulo César e as filhas Débora e Andressa. Téio figurou em vários clubes da região, como Ypiranga de Erechim e o Atlético de Carazinho. Também jogou no Riograndense de Santa Maria. Em 1979 ingressou no Gaúcho, onde mais brilhou em sua carreira sendo muito querido pela torcida e por toda a cidade. Depois de deixar o futebol trabalhou em várias revendas de veículos na cidade. Teve uma passagem nos escritórios da Cervejaria Brahma levado pelo seu grande amigo Silvio Carrão que era um dos maiores admiradores do atleta. Téio era o jogador-cidadão, assim classificado pelo dirigente Daniel Winik, pois nunca causou qualquer problema na hora de renovar seus contratos e como jogador, dava o sangue pelo seu Gaúcho.
Foto 01: O Gaúcho, com Bica, que enfrentou ao Palmeiras em 1965, no estádio Wolmar Salton. Vemos, em pé, Amâncio, Maneco, Nadir, Adair Bica, Machado e Vadecão. Agachados: Meca, Gitinha, Olavo, Queiroz e Antoninho
Foto 2  Téio recebe do técnico Vacaria o troféu de melhor em campo, na vitória do Gaúcho diante do Ypiranga por 2 x 1, sendo ele autor do gol da vitória.

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