Esportes |
18/3/2011 15:03:32 - Atualizada em
SC GAÚCHO
Estádio Wolmar Salton:
ficou para a prorrogação
Definição sobre novo cálculo do leilão do estádio não foi tomadaquinta-feira. Desembargador pediu mais tempo para analisar a situação
(Redação Passo Fundo / DM) |
Chamada “a maior partida da história do Gaúcho”, a audiência no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul não definiu o futuro do Estádio Wolmar Salton. A sessão até ocorreu na tarde de ontem na 6ª Câmara Cível, em Porto Alegre. Contudo, o desembargador encarregado do caso, Nei Wiedemann Neto, não publicou qualquer sentença – o que ele definir será em última instância.
Na audiência estiveram presentes a advogada e o presidente do Sport Club Gaúcho, Patrícia Alovisi e Gilmar Rosso, respectivamente. Na ação, os representantes do Alviverde pedem que os cálculos do valor relativo à área do Wolmar Salton sejam refeitos, por entenderem que R$ 1milhão (valor do arremate do leilão ocorrido em 2007) está abaixo do real. “A parada estava difícil, mas a nossa advogada soube sensibilizar o desembargador, que pediu mais tempo” disse Rosso, por telefone, direto da Capital, para o Jornal Diário da Manhã.
Advogada do clube, Patrícia Alovisi utilizou um artifício que tocou o magistrado. “Dissemos que não é a direção do Gaúcho quem está interessada, mas sim toda a comunidade passo-fundense está na expectativa” explicou a advogada. “Se nossa solicitação for aceita e em uma visão otimista recuperarmos o estádio, em um ano quitaremos nossas dividas” expôs Rosso.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça. De lá veio a informação sobre o próximo passo do processo. Conforme a assessoria, o processo foi retirado da pauta “para ser feita análise com mais calma pelo desembargador Nei Wiedemann Neto”. Desta forma, a definição será conhecida na próxima reunião, dia 31 de março, ou no mês de abril, nas demais sessões da 6ª Câmara Cível.
O Caso
Na década de 1990, um garoto sofreu um acidente enquanto tomava banho na piscina social do Gaúcho. Vivendo em estado vegetativo desde então, a família acionou a justiça, alegando falta de atendimento por parte do clube. Em 2007, foi determinado que o Gaúcho devesse indenizar a família. Para tanto, o estádio Wolmar Salton foi levado a leilão e arrematado por pouco mais de R$1milhão por representantes da família. Agora, o Gaúcho questiona tal valor, na esperança até de reaver o patrimônio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário