22/6/2011
Postado por: Marco Antonio Damian
HISTÓRIA
HISTÓRIA
Conheci o centroavante Kita no começo dos anos de 1970. Era menino, mas já era grandalhão, meio desengonçado, mas sabia jogar futebol. Dizem até que seus irmãos jogavam mais que ele, não sei. Era o tempo do time juvenil do Sport Club Gaúcho, treinado pelo Romeu Damian, meu saudoso irmão, já falecido. Tinha uma gurizada boa, como o Jairo, ponteiro-esquerdo, Marquinhos Marcondes, meia-esquerda, Egon e Íon, dupla de zagueiros, Jackson ou Dico, recentemente falecido. O centroavante era o Calvet, mas também jogava o Zé Luiz, hoje funcionário do IPE. Kita era um meia-direita. Vinha de trás com a bola dominada para servir os atacantes. Bom cabeceador, aparecia na área para a conclusão. Este timer juvenil do Gaúcho foi campeão do interior. Perdeu a partida semifinal para o Internacional, aqui no Wolmar Salton, por 3 x 0. Internacional que tinha como seu grande astro o meia Batista, hoje comentarista. O Gaúcho não aproveitou Kita, que foi para o 14 de Julho junto com Dico e Ilo. Teve uma breve passagem pelo Criciúma, e foi descoberto quando atuou no Brasil de Pelotas. Lá, o técnico Oscar Urruty o colocou como centroavante, pois a meia era ocupada por Castilhos. Os dois deram certo e marcaram um monte de gols. Depois foi para o Juventude, mas permanecia na reserva. Uma excursão do Juventude ao Oriente Médio e Ásia mudou a carreira de Kita. Lá desandou a fazer gols. O técnico era Luis Felipe Scolari, que armou um esquema que beneficiava Kita. Na volta foi artilheiro do gauchão pelo Ju e daí para o Internacional. O restante da brilhante carreira de Kita todos conhecem. Kita está enfermo, mas todos crêem, inclusive os médicos, em sua recuperação. Meu amigo Kita, que tenha vida longa e continue a ter o prazer em conviver com sua família, que você ama.
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