Jamais se poderia imaginar que episódio envolvendo um simples clube de futebol da cidade pudesse deixar um legado e lição de justiça que podemos estender a várias circunstâncias de nossas vidas.
Nos referimos ao Sport Club Gaúcho, o quase extinto “periquito do boqueirão”. após ser sufocado por sucessivos maus gestores que o levaram a total insolvência, agora ressuscita, literalmente, depois de um grande acordo jurídico o Gaúcho estava “morto e sepultado” com sentenças condenatórias de toda a ordem, muitas delas, irresponsavelmente, nem contestadas, a ponto de ter perdido inclusive seu valorizado imóvel a preço vil em decisões judiciais a favor de credores.
Nos referimos ao Sport Club Gaúcho, o quase extinto “periquito do boqueirão”. após ser sufocado por sucessivos maus gestores que o levaram a total insolvência, agora ressuscita, literalmente, depois de um grande acordo jurídico o Gaúcho estava “morto e sepultado” com sentenças condenatórias de toda a ordem, muitas delas, irresponsavelmente, nem contestadas, a ponto de ter perdido inclusive seu valorizado imóvel a preço vil em decisões judiciais a favor de credores.
Não sobrava mais nada a não ser a determinação, vontade, perseverança de um ardoroso torcedor que de forma abnegada, abdica de seus afazeres empresariais e familiares, para se dedicar de forma sonhadora, como um Don Quixote, a lutar pelo seu humilde clube do coração. o Don Quixote passo-fundense chama-se Gilmar Rosso. o maluco (como é carinhosamente chamado por todos), assim como Don Quixote, levanta sua espada e investe contra o impossível: ressuscitar o Gaúcho.
Logo na sua arrancada, percebe que seu sonho é o mesmo de muitos - só que um tanto realistas - o que lhe encoraja ainda mais. Por anos a fio, usou de suas próprias economias e enfrentou o impossível. tamanha fé, vontade e atitude por simples contemplação de um bem de todos, leva esse cidadão a ser iluminado pelo “todo Poderoso” e consegue o que só ele mesmo acreditava, ninguém mais.
Logo na sua arrancada, percebe que seu sonho é o mesmo de muitos - só que um tanto realistas - o que lhe encoraja ainda mais. Por anos a fio, usou de suas próprias economias e enfrentou o impossível. tamanha fé, vontade e atitude por simples contemplação de um bem de todos, leva esse cidadão a ser iluminado pelo “todo Poderoso” e consegue o que só ele mesmo acreditava, ninguém mais.
Tendo na mesa uma realidade que desagradava todas as partes, ou seja: o Clube falido, o principal credor (garoto que se acidentou na piscina do clube) na miséria e só alguns terceiros (assessores das partes) ganhando; o Presidente Rosso, inspirado pelo espírito gaúcho (gaudério dos pampas) resolve esvaziar as animosidades e rixas entre as partes, que nada estavam ganhando, propondo numa “roda de mate” uma forma achar uma saída que fosse boa para todos. reuniu as partes com Juiz e Promotor, mostrou que o que tínhamos era a mais pura injustiça da justiça e que o desejo de todos era reverter esse quadro e ser justo com maior número de envolvidos.
Conseguiu um Hospital São Vicente de Paulo interessado na área, concedendo um voto de confiança na difícil negociação, e, na última quarta-feira tudo se concretizou. o Sport Club Gaúcho ressurge com todas suas contas pagas e com algum recurso para iniciar nova etapa. o menino vítima do acidente na piscina também fica com garantia para o resto de sua vida, além de ex-funcionários demitidos e até então sem esperança de receberem alguma indenização. Vitória de todos!
Lição de justiça e de vida.
Fica nossa homenagem e de toda comunidade ao valoroso Presidente Gilmar Rosso, que deixa seu nome marcado na história de Passo Fundo, pelo seu exemplo, sua integridade, sua lição de perseverança e temperança.
João Chagas Leite, cantor nativista, na memorável canção Seiva de Vida e Paz diz... “Se os senhores da guerra mateassem ao pé do fogo, deixando o ódio para trás, antes de lavarem a erva, o mundo estaria em paz...”
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