Geral Passo Fundo, 04/09/2014
DESTINO INCERTO
Autor: Redação Passo Fundo
Foto: Andressa Zorzetto / DM
Desde 2013, o Ginásio Poliesportivo Vitor Matheus Teixeira – Teixeirinha, vem
sofrendo avaliações constantes acerca dos problemas de infraestrutura que
resultaram no fechamento do espaço. Através de um edital publicado pela
Prefeitura, onde convocava-se empresas para tomarem parte da concessão do
local, o Sport Club Gaúcho demonstrou vontade de assumir a gestão do Ginásio e,
em março de 2014, o Poder Executivo estabeleceu um período de 30 dias para que
o clube oficializasse o interesse da gerência do espaço para restaurá-lo e
entregá-lo novamente à comunidade.
O Teixeirinha foi inaugurado em 2004, mas nunca chegou a ser utilizado em sua totalidade. Problemas de irregularidades, como infiltrações, telhas inadequadas, paredes com rachaduras e arquibancadas desniveladas, foram avaliados pela equipe técnica da Secretaria de Planejamento, que apontou perigo à segurança dos frequentadores do local.
O presidente do Gaúcho, Gilmar Rosso, declarou que o projeto apresentado sanava o perigo ofertado pelas estruturas, sendo que ele visava “total segurança e conforto para a comunidade”. A proposta decretou que o clube reformaria a estrutura enquanto a Prefeitura ficaria responsável por melhorias de acesso ao local, como a estrada, facilmente descrita por buracos e pedras soltas.
Após meses, nada foi feito e a estrutura torna-se cada vez mais danificada. As paredes estão cedendo e as folhas de zinco despencando. Ao observar o Ginásio de perto, a primeira coisa vista são pedaços de escombros caídos para o lado de fora, bem como a frase que diz: “área interditada”.
Segundo a Secretária de Planejamento, Ana Paula Wickert, a Prefeitura enviou à Caixa Econômica Federal e aguarda a resposta para que uma decisão seja lançada. “Estamos aguardando o laudo técnico de engenharia e avaliação da Caixa Econômica Federal, que deve chegar próximo do dia 15. A partir daí, anunciaremos a decisão”, pontua.
Ao ser questionada sobre a posposta do Gaúcho, Ana Paula destaca que houve necessidade da Prefeitura buscar por um estudo pleno, onde constasse todos os pontos a serem transformados e aproveitados. “O Clube apresentou a proposta, mas precisávamos de uma a avaliação completa realizada pela Caixa”, ressalta.
Em seu último pronunciamento sobre o caso, Rosso destacou que se não houver acerto sobre o tempo de reforma, o Gaúcho não deve insistir no gerenciamento. “Dentro do que conversamos com o prefeito, não temos a obrigação de assumir a gestão se não chegarmos a um consenso sobre o cronograma de obras. Nada será feito às pressas, pois isso pode colocar em risco a segurança de quem for utilizar a estrutura do Teixeirinha e nós não queremos desta forma”, pontua.
Para completar, o presidente defendeu que “a diretoria e o conselho do Gaúcho vão deliberar se há, realmente, condições de arcarmos com a proposta, porque não somos inconsequentes de assumir um projeto sem condições de viabilizá-lo”.
Nao espera
Um investimento de R$12 milhões desperdiçado. O espaço, que já contou com a presença de vários shows nacionais de diversos estilos musicais, não é aproveitado com a finalidade para qual foi elaborado. Hoje, a estrutura localizada na perimetral da ERS 324, que seria destinada para a prática de esportes e apresentação de shows dá lugar às arquibancadas vazias e ao silêncio, gerando gastos aos cofres públicos.
O local, onde supostamente é utilizado como local de abrigo, fato negado pela Secretaria de Planejamento (Seplan), possui uma equipe terceirizada de seguranças fazendo a ronda. As condições de limpeza são deploráveis, bem como o forte odor de urina. A comunidade espera por uma resposta e ações para que aqueles R$12 milhões não terminem em empilhamento de tijolos e água acumulada em dias de chuva.
O Teixeirinha foi inaugurado em 2004, mas nunca chegou a ser utilizado em sua totalidade. Problemas de irregularidades, como infiltrações, telhas inadequadas, paredes com rachaduras e arquibancadas desniveladas, foram avaliados pela equipe técnica da Secretaria de Planejamento, que apontou perigo à segurança dos frequentadores do local.
O presidente do Gaúcho, Gilmar Rosso, declarou que o projeto apresentado sanava o perigo ofertado pelas estruturas, sendo que ele visava “total segurança e conforto para a comunidade”. A proposta decretou que o clube reformaria a estrutura enquanto a Prefeitura ficaria responsável por melhorias de acesso ao local, como a estrada, facilmente descrita por buracos e pedras soltas.
Após meses, nada foi feito e a estrutura torna-se cada vez mais danificada. As paredes estão cedendo e as folhas de zinco despencando. Ao observar o Ginásio de perto, a primeira coisa vista são pedaços de escombros caídos para o lado de fora, bem como a frase que diz: “área interditada”.
Segundo a Secretária de Planejamento, Ana Paula Wickert, a Prefeitura enviou à Caixa Econômica Federal e aguarda a resposta para que uma decisão seja lançada. “Estamos aguardando o laudo técnico de engenharia e avaliação da Caixa Econômica Federal, que deve chegar próximo do dia 15. A partir daí, anunciaremos a decisão”, pontua.
Ao ser questionada sobre a posposta do Gaúcho, Ana Paula destaca que houve necessidade da Prefeitura buscar por um estudo pleno, onde constasse todos os pontos a serem transformados e aproveitados. “O Clube apresentou a proposta, mas precisávamos de uma a avaliação completa realizada pela Caixa”, ressalta.
Em seu último pronunciamento sobre o caso, Rosso destacou que se não houver acerto sobre o tempo de reforma, o Gaúcho não deve insistir no gerenciamento. “Dentro do que conversamos com o prefeito, não temos a obrigação de assumir a gestão se não chegarmos a um consenso sobre o cronograma de obras. Nada será feito às pressas, pois isso pode colocar em risco a segurança de quem for utilizar a estrutura do Teixeirinha e nós não queremos desta forma”, pontua.
Para completar, o presidente defendeu que “a diretoria e o conselho do Gaúcho vão deliberar se há, realmente, condições de arcarmos com a proposta, porque não somos inconsequentes de assumir um projeto sem condições de viabilizá-lo”.
Nao espera
Um investimento de R$12 milhões desperdiçado. O espaço, que já contou com a presença de vários shows nacionais de diversos estilos musicais, não é aproveitado com a finalidade para qual foi elaborado. Hoje, a estrutura localizada na perimetral da ERS 324, que seria destinada para a prática de esportes e apresentação de shows dá lugar às arquibancadas vazias e ao silêncio, gerando gastos aos cofres públicos.
O local, onde supostamente é utilizado como local de abrigo, fato negado pela Secretaria de Planejamento (Seplan), possui uma equipe terceirizada de seguranças fazendo a ronda. As condições de limpeza são deploráveis, bem como o forte odor de urina. A comunidade espera por uma resposta e ações para que aqueles R$12 milhões não terminem em empilhamento de tijolos e água acumulada em dias de chuva.
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