Ganar es de ganadores, sí
Por Maurício Brum
Estamos vendo o Bagé pendurado pela unha na última extremidade de pedra (moura?) antes do desfiladeiro da Terceirona, o Sapucaiense ser o silencioso líder invicto da Chave 2 com um ataque que quase não faz gols, a fraqueza do Atlético Carazinho ser a única certeza no universo de incertezas que é o futebol e o time aparecer com uma surreal média de quatro gols sofridos por partida, e mais uma fileira de acontecimentos dignos de nota. O Esportivo não é tudo o que se esperava dele. O Brasil de Pelotas, é. O Farroupilha tem apenas dois gols feitos e ainda assim duas vitórias, começou bem, trepidou, e já não se sabe mais o que esperar dele. O Milan de Júlio de Castilhos, após alguns delírios, aparece no rebaixamento.
Caberia um texto inteiro para cada uma das realidades que povoam a Segundona neste momento – o Gaúcho de Passo Fundo e sua eterna infelicidade, agora sendo cobrado pela FIFA em euros, muitos euros, por uma inexplicável dívida velha –, mas eu sou obrigado a me vangloriar e começar a minha fala de hoje com uma frase que já usei anteriormente. Até botarei as aspas, mas vou poupá-los de uma citação complexa seguindo as normas da ABNT: “o Juventus de Santa Rosa tem um bom time”. Na época em que escrevi isto, avisei que a declaração tinha um teor aparentemente senil e me expliquei de todas as formas para que dessem crédito, os infiéis, ao que eu dizia.
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