Jornal Diário da Manha
26/10/2012
Postada por:Marco Antonio Damian
GAÚCHO
Em 2010, quando o Gaúcho se
classificou para a segunda fase junto com o Passo Fundo, escrevi um texto
falando sobre a imortalidade alviverde e todas as agruras que o clube
enfrentava para levar um time ao gramado.
Este texto acabou sendo publicado na
íntegra pela jornalista Wianey Carlet, em sua coluna de ZH. O que dizer agora,
de um clube ainda mais indigente, em termos materiais, mas com dirigentes que
possuem algo pouco visto em futebol. Uma determinação e uma garra hercúlea.
Um
time de garotos que entram em campo com orgulho de vestir aquela camisa. Uma
comissão técnica, que, longe do clube, poderiam ter melhores condições de renda
pessoal. Mas, estão colocando seu conhecimento e seu coração à serviço de uma
paixão.
Há alguns dias, tomando um café na Confeitaria Carolina’s, o Dr. Sérgio
Lângaro, antigo médico do alviverde, na mesma mesa que o presidente Gilmar
Rosso, lhe perguntou: Quando deu a renda do último jogo, em casa? Sem nenhum
constrangimento, o presidente respondeu: Exatamente R$126,00 reais,a renda tinha sido penhorada. A pergunta
que ficou no ar: Como é que se faz futebol sem dinheiro?
No último final de
semana ouvimos e lemos a notícia que o Gaúcho vencera o Três Passos e estava
classificado para a semifinal do acesso. Mais um milagre escrito em verde e
branco.
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