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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

E certa feita o Rio Grande encolheu


E certa feita o Rio Grande encolheu

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Como ocorre em qualquer partida relativamente importante que a televisão resolve transmitir, a audiência de Grêmio vs. Caxias, quando da semifinal da Taça Piratini, não se limitou às atenções de tricolores e grenás. Mais além do interesse óbvio das parcialidades de Internacional e Juventude, qualquer entusiasta do futebol estadual fixou os olhos na disputa por pênaltis realizada no Estádio Centenário – e reagiu após o arremate consagrador do arqueiro Paulo Sérgio. Foi assim com torcedores do Grêmio Santanense e do remoto Tupy, com atletas da várzea de Rio Grande e Camaquã e com narradores aposentados de Uruguaiana. Todos eles – os que acreditaram na força do futebol do interior do estado – cerraram os punhos, ainda que silenciosamente, para festejar a eliminação do Grêmio; e mesmo os que compartilhavam o coração interiorano com a devoção pelo clube da Azenha não chegaram a lamentar a eliminação dos comandados por Luxemburgo. Havia certa justiça no crime que o Caxias fazia; e alguma inveja por estar tão distante das mesmas possibilidades arruaceiras.
A palavra distância, aqui, aparece com duas interpretações. A primeira é de fato geográfica. No Gauchão de hoje – e tem sido assim há bons anos – para desafiar Grêmio e Inter é preciso estar perto da dupla Gre-Nal. Desde 1983, ano em que o Brasil de Pelotas violou a lei, nenhum clube que não fosse serrano ou metropolitano pôde se meter entre os dois melhores do Campeonato Gaúcho. Os últimos finalistas, portanto, foram Caxias (1990, 2000), Juventude (1996, 1998, 2001, 2007 e 2008), 15 de Novembro (2002, 2003 e 2005) e Ulbra (2004) – sendo que aquele início de novo século marcava, além da ascensão meteórica dos amarelos de Campo Bom, a fraqueza de um Grêmio que ficou de fora de quatro finais consecutivas e frequentou a segunda divisão nacional. Para os representantes da Fronteira, com exceção da dupla Bra-Pel, as décadas de 1990 e 2000 trouxeram apenas a consolidação de uma larga crise, o fechamento (por vezes definitivo) de muitos dos tradicionais clubes e numerosas ausências nas tabelas da primeira divisão.
Coube às últimas edições um agravamento na situação dos que se aventuravam a manter o futebol vivo longe de Porto Alegre. A cada campeonato o número de equipes interioranas rareava, como alertou a abertura da série Los de Abajo, publicada no Impedimento. Hoje, são sete os clubes da Região Metropolitana, três os da Serra e outros três de cidades situadas a até cento e cinquenta quilômetros da Capital. Apenas São Luiz de Ijuí, Pelotas e Ypiranga de Erechim se encontram fora do padrão que molda a primeira divisão estadual. Por casualidade ou não, nenhuma das três equipes alcançou as quartas-de-final da Taça Piratini, sendo a situação do Ypiranga a mais grave: com apenas três pontos na classificação geral, apenas uma campanha heroica na Taça Farroupilha poderia garantir a permanência do Canarinho do norte do estado. Há poucos dias do início da Segundona, a preparação para a divisão de acesso mostra um cenário inevitavelmente semelhante. Ao lado do Brasil de Pelotas, Esportivo, Brasil de Farroupilha e Glória (os três serranos) despontam como favoritos. O Sapucaiense, no ano em que disputa a Copa do Brasil, é outro da Região Metropolitana que pode aparecer no Gauchão 2013.
A outra interpretação de distância se relaciona com os abismos que apartam os clubes do interior. As condições com que quadros como Novo Hamburgo e Caxias ingressam no Gauchão são incomparáveis com as de grande parte dos representantes do interior – em relação aos que hoje militam na divisão de acesso, o montante recebido da Federação Gaúcha de Futebol chega a ser vinte vezes maior (em 2011, os clubes da primeira divisão receberam cerca de R$ 650 mil reais para apenas R$ 35 mil dos times da segunda). A estruturação diz respeito também à força da cidade na qual o clube se instala – e aí reside a justificativa geográfica. O mapa acima representa o PIB total nos municípios gaúchos no ano de 2007, mas poderia apresentar, sem enormes alterações cartográficas, o desenho atual do futebol gaúcho (mapa ao lado). Ao poderio financeiro da região, somam-se a tradição dos dois finalistas da Taça Piratini – o Novo Hamburgo é o terceiro clube com mais participações no Gauchão; o Caxias o sétimo – e a fase atual das duas equipes; o Novo Hamburgo acumula episódios de sucesso desde o retorno à elite e o Caxias busca se fazer forte no certame local para retomar o seu posto no Campeonato Brasileiro.
De modo que, sim, apesar das gigantescas folhas salariais e da superexposição midiática de Grêmio e Internacional, ainda é possível que um clube do interior peleie pelo título do Gauchão – mas, infelizmente, estamos falando das possibilidades de um interior restrito. E, quando na final do Gauchão, Caxias ou Novo Hamburgo estiveram novamente em frente a um dos arqueiros da dupla Gre-Nal, o sentimento será o mesmo no interior do estado. Porque, ainda que favorecidos pelas condições geográficas e econômicas, Caxias ou Novo Hamburgo estarão ali como a resistência de um futebol cada vez mais escondido. Mas, independentemente de quem levante a taça, os torcedores de Bagé, Guarany, Farroupilha,  Inter de Santa Maria, São Paulo de Rio Grande, Gaúcho de Passo Fundo e 14 de Julho lamentarão pelo presente de um campeonato que se tornou tão igual. Como também resmungarão os aposentados narradores de Uruguaiana, seres silenciosos que há quase quarenta anos não rompem as gargantas para bradar um gol das equipes locais.
Iuri Müller

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Subir a qualquer Preço ?


As pessoas não gostam de quem sobe na vida passando por cima dos outros e ganhando a qualquer preço. 
O brasileiro é um povo honesto e gosta de pessoas que jogam limpo. A mesma coisa acontece na vida empresarial.
Toda hora eu vejo profissionais que são promovidos a custa de artimanhas. 
Sua vontade de vencer  passa por cima do respeito aos colegas de equipe.
São promovidos pelos diretores, mas não são admirados por sua equipe.

domingo, 19 de fevereiro de 2012


13/2/2012
Postado por: Kleiton Vasconcellos





ENQUANTO ISSO...
Na boa, chega a cansar. O ideal, em se tratando de times de futebol, é falar/ escrever acerca de assuntos dentro das quatro linhas. Mas com o Sport Club Gaúcho a coisa não funciona assim. Há pelo menos quatro anos a rotina inclui mais assuntos extra-campo do que de futebol em si. O que é extremamente triste para o torcedor periquito. O chato disso tudo é que inegavelmente existem lideranças que não puxam para o mesmo lado. É como cavar n’água. Com tantos imbróglios, quem perde é a instituição.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Gaúcho na Comunidade do Orkut do SC Internacional de POA



Sport Club Internacional
429.684 membros


[OFF] HISTÓRIA - Gaúcho de Passo Fundo. - 8 respostas.
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Anônimo 14 de fev
[OFF] HISTÓRIA - Gaúcho de Passo Fundo.
Vale a pena ler essa baita postagem do Blog Impedimento, um dos melhores blogs de futebol que eu conheço, conta a triste história do Gaúcho de Passo Fundo, time tradicional nos estaduais das primeiras décadas de futebol Gaúcho.

Eu particularmente desconhecia essa história que aconteceu no ano passado, tentativa do falido e quase instinto Sport Club Gaúcho para voltar a disputar a Segundona Gaúcha, conseguiu, jogou e foi rebaixado - segundo informações que encontrei .

O que fica de mais triste nessa história é ver uma cidade como Passo Fundo, deixar morrer um clube tão tradicional, abandonando o estádio, o time e a torcida, me senti triste ao ver a situação que esta o "estádio", se é que podemos chamar assim o que restou dele, mas por outro lado esbocei um sorriso ao ver a pichação que um torcedor fez.

Os atuais donos do terreno que esta o que restou do estádio escreverem na fachada - Propriedade particular, não entre.

E um torcedor pichou ao lado - O Gaúcho jamais morre.

Enfim, leiam, cultura sobre nosso futebol sempre é valida. 
.

Começou no GAÚCHO

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O oportunista

O oportunista tira vantagem de sua vantagem mental para alcançar o que quer ,aproveita as oportunidades normalmente sem preocupações éticas.É a oportunidade em pessoa e faz uso da boa vontade ou ingenuidade dos outros para atingir os seus fins. 


Aproveita-se do momento e faz da artimanha  a sua arma preferida .Recorre à mentira como quem respira .


O oportunista é falso e não tem sentimentos de culpa,quanto à sua desleal maneira de agir .


Simpático e enganoso , tem sempre um sorriso nos lábios e saber usar da cortesia .Leva os outros ao engodo apregoando o que não tem mas fazendo crer que é possuidor daquilo que apregoa.


Nunca diz a verdade não se afligindo por isso,aliás, tal fato ,deixa-o envaidecido.


É prudente e age em conformidade .Caso algo dê errado , ele nunca assume e usa da difamação para se livrar de algum imprevisto ,vitimizando-se .

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


Clubes rebaixados na Divisão de Acesso deste ano, NÃO jogarão a 3ª Divisão 2012

      A ideia inicial do presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto, não se confirmou com a divulgação do regulamento do Campeonato Gaúcho da Divisão de Acesso. Novelletto chegou a levantar a possibilidade de que os 6 clubes rebaixados na Série A2 de 2012 pudessem jogar a Terceira Divisão, do mesmo ano, para tentarem subir novamente.
     Ontem a Federação divulgou o regulamento da Série A2 e ficou definido que os 6 rebaixados SÓ jogarão a Terceira Divisão em 2013. Sendo assim os clubes ficarão 1 ano parado até a disputa do campeonato.

Terceira Divisão
    Para organizar a Divisão de Acesso, a Federação Gaúcha voltou com a Terceira Divisão, que começará neste ano de 2012. A competição inicia em Agosto e vai até o final do ano. A FGF não divulgou quantos clubes devem participar da terceirona.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Segundo a FGF os 6 times rebaixados para terceira divisão só jogarão a competição em 2013.

Peleia FC: FGF divulga regulamento da Divisão de Acesso 2012: A Federação Gaúcha divulgou o regulamente da Divisão de Acesso 2012. Segundo a FGF os 6 times rebaixados para terceira divisão só j...

Marquinho arrives in Trigoria

Marquinho arrives in Trigoria

TOTTI E MARQUINHO DA ROMA ITÁLIA


02/04/2012
Brazilian midfielder Marquinho arrived in Trigoria at about 13:30 today. After being taken on a tour around the training facilities, he met Luis Enrique, his new team-mates and the club officials present. AS Roma's latest signing thus begins his adventure as a Giallorossi player!

DO GAÚCHO PARA A ROMA


02/04/2012
Brazilian midfielder Marquinho arrived in Trigoria at about 13:30 today. After being taken on a tour around the training facilities, he met Luis Enrique, his new team-mates and the club officials present. AS Roma's latest signing thus begins his adventure as a Giallorossi player

Atividades reiniciam em março

Atividades reiniciam em março