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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A Nº 1

BSBios ,Maior produtora brasileira de biodiesel, empresa gaúcha divulga números de 2016

Relatório de sustentabilidade da BSBIOS, que tem sede em Passo Fundo, mostra também os números da gestão econômica-financeira da companhia

Pioneira na exportação de biodiesel no país, a BSBIOS divulgou seu relatório de sustentabilidade de 2016, que traz informações importantes para o setor. Além de atingir uma receita superior a R$ 2,2 bilhões no ano passado, a empresa, maior produtora brasileira de biodiesel, alcançou a capacidade de produção de R$ 424,8 milhões de litros de biodiesel por ano.

O relatório mostra também como as atividades ajudaram a girar a economia, tanto na cidade-sede, Passo Fundo, quanto em Marialva, município paranaense que conta com uma unidade da empresa.

Ao PIB da cidade gaúcha, a BSBIOS contribuiu de forma direta e indireta com R$ 7,6 bilhões no acumulado entre 2005 e 2014, além da geração de cerca de 15 mil empregos adicionais em 2014.
Já em Marialva, estima-se que a contribuição para o PIB girou em torno de R$ 818 milhões, no período de 2010 a 2014, e que gerou 857 empregos adicionais para o município em 2014.

Outro ponto abordado no relatório é sobre a agricultura familiar: com 40% da matéria-prima vinda de cooperativas localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a companhia investiu apenas no ano passado, cerca de R$ 12 milhões em bônus e assistência técnica para os pequenos produtores de grãos de soja, canola e óleo de soja. A iniciativa beneficiou mais de 15 mil famílias dos três estados do sul do país.

Sustentabilidade é valor estratégico
No que se trata de práticas sustentáveis, a BSBIOS também pode ser considerada exemplo. Além de aumentar a produção do biodiesel – que por si só já tem uma representatividade enorme por ter matéria-prima renovável – a indústria, na sua cadeia produtiva, reduziu em 60,35% a emissão dos gases de efeito estufa, em comparação com o diesel de origem fóssil.

Na contramão de grande parte das indústrias brasileiras, 61% do biodiesel que sai das duas unidades é transportado via linha ferroviária, o que gera ganhos ambientais e contribui para a manutenção das vias.

Há ainda a ideia de ampliar o uso do combustível biodegradável no país – em Curitiba, por exemplo, coletivos urbanos rodam com o biodiesel (B100) produzido pela companhia desde 2009.

Pelo programa “Sementinhas do Futuro”, que promove a reflexão sobre equilíbrio entre preservação ambiental, desenvolvimento social e crescimento econômico, até 2016, já passaram mais de 2500 estudantes de 45 escolas.
Erasmo Carlos Battistella Leandro Luiz Zat​ Letícia Fazolin Wendling Ezio Slongo