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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Não ao desperdício ...

Esportistas exigem aproveitamento do Teixeirinha
Autor: Kleiton Vasconcellos - Jornal Diário da Manhã




Foto: Kleiton Vasconcellos / DM


Está fundamentada uma aliança esportiva em Passo Fundo. Líderes de diversas modalidades reuniram-se na tarde de ontem (18), com o intuito de formalizar um grupo para pressionar a prefeitura municipal a conceder a concessão do Ginásio Teixeirinha ao Sport Club Gaúcho. E os esportistas querem respostas.


A reunião de ontem contou, entre outros, com técnicos de equipes de vôlei, futsal e escolinhas de futebol, além de diretores e presidentes de clubes, bem como professores da Universidade de passo Fundo (UPF). “O nosso objetivo, no primeiro momento, é conhecer como está a situação do ginásio com o SC Gaúcho. No segundo momento, queremos ver legalmente o que podemos fazer para que o Teixeirinha não vire um Sessisão 2” disse Ricardo Attolini, referindo-se ao Estádio Sessim, de Tramandaí, famoso por ser um exemplo de desperdício do dinheiro público.

Outro líder a falar foi Clóvis Kümpel, o Javali. Técnico vitorioso do futsal, Javali lamenta o momento do ginásio. “Eu sempre sonhava com grandes jogos ali, que tem a estrutura para ser o melhor do Brasil. Nós temos que exigir, pressionar, pois o poder público municipal tem que resolver isso” afirmou. No mesmo sentido, para o diretor da Apeo/ Futsal, Tales Goulart, “lamento a falta de apoio ao esporte e é preciso salientar que estamos montando um grupo apolítico, sem interesses partidários”. O professor Sérgio Martin chamou atenção para outro fator. “Nós não temos, hoje, um grande ginásio para competições oficiais na cidade e não é preciso construir nova estrutura” apontou.

Autor de uma proposta em que o Ginásio passaria a ser administrado pelo SC Gaúcho, o presidente do clube, Gilmar Rosso, mostrou estar com a paciência esgotando. “”Em dezembro do ano passado vi o edital de abertura de concessão pública. Junto com minha diretoria, elaboramos uma proposta, fizemos um laudo e posso garantir que sim, é possível recuperar o Teixeirinha” expôs. Ainda conforme o presidente, a proposta engloba a construção de museus e utilização da estrutura para jogos de equipes profissionais de modalidades como basquete, vôlei e futsal.

Valores
Em linhas gerais, o levantamento feito pelo SC Gaúcho aponta para algumas reformas no ginásio, afim de colocá-lo em funcionamento pleno. “Está documentado: é necessária a troca de telhas e retirada de algumas paredes já comprometidas, além de manutenção simples. Apontamos um valor de R$ 1,4 milhão como custo” contou Gilmar Rosso.

Reuniões
Conforme Attolini, o pontapé está dado. “Nós alinhavamos agora o apoio irrestrito à proposta do Gaúcho. Vamos fazer mais reuniões, contamos com outras lideranças esportivas e até mesmo nossa ideia é ter engenheiro, advogado e levarmos ao Ministério Público, se for necessário” avisou.   

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